27 de fev. de 2007

Mais uma dose, por favor?

Depois da crise de existência na semana passada, e de ouvir meus dois grandes amigos (Guilherme, Jardel) a inesperada notícia de que a felicidade não existe, nada melhor que a volta às aulas pra quebrar aquela rotina depressiva e chata (até porque nenhuma rotina é legal).

Primeiro dia de aula e eu doida pra fugir umas aulinhas, vontade de deitar na grama do colégio, era legal quando estava frio, ficar deitada lá no Sol... Mas é óbvio que não fiz isso nesse calor infernal!

Enfim, começou como eu queria, com duas aulas de matemática. (Para os caros leitores que ainda não sabem, eu amo matemática; isso não é uma sátira, não!) Depois de alguns minutos o professor entra na sala, e se apresenta. Dalmo, será meu mestre matemático nesse ano que, espero, será o último do ensino médio.

Não me importo com essa besteirada de formatura, e festas... quero mesmo é sair dali, e ir em busca do que quero. Já decidi, é matemática! Não importa se o salário é um nojo, e daí??? É o que eu gosto.

Voltando à aula de matemática, ouvimos uma apresentação loooooooooooooooooonga, entre a qual, tirei várias frases que resumiam o que o Dalmo quis nos passar.

- Toda profissão é digna. Disse incansávelmente, durante boa parte dos 90 minutos de aula que tivemos com ele. Não vou falar das outras aulas, porque naturalmente não me interessaram.

Agora o ano começou de verdade, levantar às seis e vinte da manhã todos os dias, tomar banho pra acordar mesmo, e ir pra lá, ficar sentada durante quatro horas, apredendo coisas úteis e coisas não tão úteis assim. Conversar, fazer amigos, rever pessoas legais, discutir com o professor, matar aula quando não se tem vontade de fazer mais nada além de dormir, rir quando não pode, e estudar (se der tempo).

Mais uma dose, por favor? (É a última hoje, amanhã tenho aula.)

20 de fev. de 2007

À Procura de Mim Mesmo

Se me fosse dado, agora, o dom de mudar de caminho ou de fugir da realidade, nem pensaria, correria o mais depressa possível para um lugar qualquer, onde o silêncio e a solidão me deixariam estranhamente calma, para aceitar o que não posso mudar e mudar o que não me disponho aceitar.

A mesmice da minha vida, ultimamente têm me irritado muito. Não há aventuras, nem míseros sentimentos novos... Sinto que parei no tempo, e me perdi também!

Na verdade, sentimentos novos surgiram sim, mas não sei se vieram em boa hora. Porém, aventuras só em sonho mesmo. E reafirmo, me perdi!

Não se trata de não saber o que quero da vida, e sim onde encontrarei tudo isso. Quero meus sonhos de volta e também toda a energia que outrora me despertava vontade e força pra lutar. Quero saber onde se esconde a tal da felicidade, será que ela realmente existe? Alguém aí já a encontrou?


"...Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar, iria feito um pé de vento."
{Theddy Corrêa}

18 de fev. de 2007

Em Busca da Terra do Nunca...





Eram mais ou menos seis e quarenta da tarde quando minha mãe abriu a porta do meu quarto e prosseguiu com a pergunta:


- Já tais pronta?


- Ai mãe, que saco né?!


A reação dela foi simplesmente me dizer que tinha quinze minutos pra me arrumar.


- Quinze minutos, mãe? Mas não dá tempo pra nada!


- Ahh! Quinze minutos, não quero chegar atrazada.


- Uxi!


Depois disso, ela saiu do quarto e fechou a porta, fiquei uns dois minutos em frente ao armário pensando no que usar, já que meu vestido era longo e estava muito (mas muito mesmo!) calor. Decidi, por fim, ir com o longo mesmo. Me olhei no espelho e vi olheiras absurdas no meu rosto. Era o que bastava pra fazer minha vontade de ficar em casa triplicar!


As olheiras tinham uma bela explicação, e preferi não criar atritos por causa de tais. Melhor assim, detestaria ter que ouvir, naquela ocasião, a mãe dizendo "Eu te avisei que não era pra sair ontem!".


Pois então, foi exatamente o contrário que fiz, como sou baladeira-até-dizer-chega não resisti à tentação de ver um convite pra formatura de matemática, ali, bem na minha frente, esperando eu dizer "Sim, eu vou!". Então, vestidinho curto, salto alto, cabelos presos, maquiagem perfeita! Tenho tudo pra aproveitar a noite, menos o tempo que gostaria de ter... Precisava chegar em casa cedo, pois no outro dia (sábado) tinha de acordar às sete e meia pra trabalhar.


Tentando tirar esse querido lembrete da cabeça, fui andando pra casa da Débora, onde terminaria minha super produção. Depois de mais ou menos uma hora, estávamos, finalmente prontas pra encarar uma noite inteira na pista!... Lá fomos nós...


Bebemos, dançamos e conhecemos pessoas legais. Cansadas, quatro horas da madrugada voltamos pra casa. Direto pro chuveiro, lavar o cabelo pra tirar aquele cheiro insuportável de cigarro.


No sábado, logo cedo estava já de pé. Prometi pra mim mesma que dormiria tarde toda. Como de costume, não consegui! Passei horas na internet esperando o Guilherme entrar no msn pra saber se ele iria comigo ao baile de formatura, ou não. Acabei dando às minhas olheiras mais intensidade, pois a resposta foi não, e eu chorei de raiva, porque sabia que teria que ir sozinha!


Então chegou a mãe na porta do quarto, procedendo com aquele diálogo já mencionado. Coloquei o vestido longo (por sinal, muito bonito), fiz uma maquiagem bem medíocre, pois estava sem paciência, sandálias colocadas, lá vamos pro carro; enquanto isso eu dizia mentalmente "Ahh! Não vai ser tão ruim!".


Colação de grau (isso por si só já é uma chatisse!), aquele inferninho, mal podia respirar naquele vestido apertado, as lindas sandálias que ganharam inúmeros elogios começavam à me encomodar.


Apresentações iniciadas, todos os formandos muito cafonas com aquelas batas ridículas. Depois de alguns minutos, começa a chatisse total, aquela parte onde você começa a reparar no peteado, na sandália da mulher, no vestido. Deus que me perdoe, mas tinha muita gente brega lá! Além de uma senhora muito escandalosa, sentada há uns dois metros de distância, que no silêncio da celebração, gritava "Maickoooooooooooooooooooooooooooooooooon!". Foi motivo de risos meus e da minha irmã, que sentava do meu lado, e compartilhava toda aquela bizarrice e breguice comigo.


Depois de horas, enfim, a entrega dos diplomas. Abraços à família toda, coitada da Renata, a família é grande! Finalmente, diplominha na mão, vamos ao coquetel? Meus pés imploram!


Coisa simples, mas legal. (Pelo menos pude andar sem sandálias, com o vestido arrastando no chão, e ninguém falou nada!) Depois de mais ou menos duas horas ali, era hora de ir pro baile, ver a valsa! (Coisa chata!)


Fui, mesmo querendo ir pra casa, mas fui! Lugar aconchegante, pessoas bonitas, música boa, sandália machucando! :( Fala sério! Procurei desesperadamente um lugar pra dançar descalça... Enfim, encontrei em uma das mesas, minha madrinha Sirllei, bem sentada! Ohh delícia! Fui no céu quando tirei a sandália. Queria dançar, mas já estava cansada.


Dancei um pouco, pra honrar meu mérito de baladeira. Depois, calcei as sandálias e fui em busca de conhecidos... Encontrei alguns, mas todos com namorados e namoradas. Enfim, às quatro e meia da manhã encontrei quem iria me levar pra casa, meu primo. Direeeeeeto pro cachorro-quente!


Barriguinha cheia, embora! (Finalmente!) Chequei em casa com o cabelo horrível, estava uma chuva chata pra caralho! Fui direto pro banho, depois, fui pôr o sono em dia. Acordei só às cinco horas da tarde... Mas valeu à pena, nada de olheiras, nada de ressaca!


Fim de semana quase perfeito. Baladas ótimas, mas sábado me faltou companhia...


Dias melhores virão, mas baladas assim...


Agora lá vão eles, mundo a fora em busca de oportunidades de emprego, um dia será eu, e esse dia me parece bem próximo!



6 de fev. de 2007

Os Dez Mandamentos




Amar a Deus sobre todas as coisas.






Não tomar Seu santo nome em vão.





Guardar domingos e festas santas.






Honrar pai e mãe.







Não matar.








Não pecar contra a castidade.








Não furtar.










Não levantar falso testemunho.





Não desejar a mulher do próximo.











Não cobiçar as coisas alheias.