24 de jan. de 2011

Minha (nada) fascinante falta de memória

É incrível como esqueci de praticar minha terapia favorita por tanto tempo. Eu simplesmente esqueci que escrever me faz bem, assim como esqueci que adooooooro a voz do Renato Russo, e que ler me tira o sono, e que Smells Like Teen Spirit levanta o astral, e que brigadeiro cura qualquer mau humor, que cortar os cabelos é sempre uma boa opção, que rir dos próprios erros é mais vantajoso que fingir que eles não aconteceram, que café é café e é indispensável.

Enfim, é incrível a minha capacidade de esquecer as obviedades e tentar viver a vida sem lembrar disso tudo. Disso tudo que me faz tão bem. Disso tudo que eu não deveria esquecer.

18 de jan. de 2011

O Dar de Ombros

Essa coisa de sair de cena é mesmo complexo, é uma das poucas ações na vida que precisa ter dom, além de audácia para realizá-la. Primeiro porque, do princípio dos princípios das histórias, sempre há dois lados (ou mais). Segundo porque se você for o lado que não saiu de cena, geralmente não entende o processo inteiro. E terceiro e último, se você for o lado que saiu de cena não deve sentir necessidade alguma de se explicar.

Isso é fato, o sair de cena é um dar de ombros silencioso e nada auto-explicativo. Retirar-se do palco no meio da peça é tranquilo, difícil é segurar o show sem saber o roteiro.

P.S.: E tenho dito, não é uma das melhores experiências.