5 de jul. de 2008

Bissetriz, Mediatriz e Congruência de Triângulos

Sabe, acabou o semestre. Acabou. A-c-a-b-o-u. Agora é hora de fazer um balanço total e férias.

Nem acredito nisso, um semestre inteiro estudando geometria e nem fiquei maluca. (Ainda bem, porque no próximo semestre tem geometria II). As coisas correram melhor do que eu esperava. Na verdade, no começo nem correu tão bem assim, achei que havia escolhido o curso errado, depois percebi que o curso me escolheu, e adorei isso. Saía com dor de cabeça da sala de aula sempre sempre sempre que tinha aula de geometria. Tantos triângulos e medidas, medianas, bissetrizes, mediatrizes que eu nem sabia mais onde guardar tanta informação. Mas tá aí, eu guardei (e passei). E só para constar, com média 8,4.

Vou sentir falta do pessoal. Era uma turma grande, não muito unida, mas já era de se esperar. E agora que vamos (alguns) para o segundo semestre. Já houveram desistências, o que acontecerá (infelizmente) muito ainda até a conclusão do curso. No mais, o primeiro semestre foi bastante proveitoso. Notas boas, risadas, pessoas diferentes e tudo o mais.


Sobre Anjos e Demônios



Sem palavras, aliás, uma palavra: leiam!

3 de jul. de 2008

Entrelinhas*


Eu gosto de começar os meus pensamentos escritos com frases de efeito. É um jeito único e
bastante incoerente de chamar a atenção dos leitores e tentar hipnotizá-los até o fim do texto.
Nem sempre funciona, mas eu sempre tento.


Quando li o assunto ao qual deveria falar, fiz aquela cara de quem não se agrada, mas não
tenho opções. Isso tudo porque o tema é imensamente delicado e eu confesso que sou
desajeitada para tratar essas coisas.


Falando das raízes, o preconceito é, de uma lista imensa, o pior de todos os defeitos
humanos. Julgar uma pessoa por sua origem, por suas escolhas é um ato cruel e demasiado
desumano. Sei o que digo porque já sofri preconceito por ser mulher (ainda vivemos em uma
sociedade machista), por ser tatuada (ainda vivemos em uma sociedade conservadora ao
extremo) e principalmente por ser mulher tatuada. É incrível como as pessoas invadem um
espaço que não lhe diz respeito (a vida alheia) e ainda sente-se com razão ao insultar o
próximo, julgar, pré-conceituar.


Voltando à questão principal, que não é o preconceito, mas sim uma forma dele, o racismo.
Não consigo entender mesmo como uma pessoa pode ser tão hipócrita e julgar outra pelo
simples e minúsculo fato de ela ter outra cor, outra origem. E daí? Ser diferente hoje é tão
normal. Há pessoas que não enxergam tamanha burrice de sua parte, por crer que é melhor
que fulano, que ciclano. Sou da opinião dos meus colegas, contra tudo isso. Só que falar
realmente é muito fácil, sinceramente não acredito que todos eles compartilhem a idéia de
igualdade comum. De tanto se falar nesse assunto, as pessoas ficam receosas de comentar
e/ou dividir seu preconceito em meio a tantas propagandas e campanhas e tudo o mais.
Seria bom mesmo se esse receio se transformasse em bom senso, porque é exatamente isso
que eu acredito faltar nessas pessoas. Meus colegas tem várias outras explicações para esse
preconceito. Independente da idéia ou explicação, o mundo ainda é atrasado demais para
nossas necessidades e exigências.


Cada um que faça sua parte, que as coisas começam a melhorar de dentro para fora.


P.S.: Este texto faz parte de uma avaliação da matéria leitura e produção textual. Semestre 1 de matemática (UNISUL)